Comunicado nº 24. Nada podemos nem devemos esperar das novas eleiçons

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Nada podemos nem devemos esperar das novas eleiçons

Finalmente haverá umha “segunda volta” das eleiçons legislativas espanholas. Após quatro meses de teatralizaçom as forças políticas institucionais fôrom incapaces de conformar governo.

Porém, nom há motivos para depositarmos expetativas na nova cita de junho. A classe trabalhadora galega e o povo empobrecido nada podem nem devem esperar desta nova convocatória eleitoral. A soluçom aos graves problemas que padecemos nom derivará da cor do governo que ocupe o palácio da Moncloa, e sim da nossa capacidade de auto-organizaçom e luita.

 Nada devemos esperar porque as candidaturas que optarám novamente no mercado eleitoral já som suficientemente conhecidas, carecem de um projeto e um modelo de sociedade e de País verdadeiramente alternativo. Só aspiram a gerir o que o Ibex 35 e a troika lhes permite. Carecem de vontade ruturista, de umha alternativa anticapitalista, feminista e patriótica. Nestes quatro meses pudemos comprová-lo!

Os partidos e coaligaçons que nom representam sem complexos os interesses diretos do capital, som forças domesticadas e esterilizadas. Som eficazes analgésicos para atrasar a rebeliom popular, muros de contençom para frear a rutura democrática que fermentará nos centros de trabalho e ensino e terá a rua como centro de gravidade.

Enquanto nom se alterarem as tendências hegemónicas instaladas no povo trabalhador de acreditar no processo eleitoral burguês como mecanismo para derrotar a ofensiva neoliberal, enquanto o ilusionismo das urnas continúe a condicionar a maioria social, nom será viável acumular as forças rebeldes necessárias para passar à iniciativa.

Na atualidade nom existe possibilidade real de dar a batalha no campo eleitoral pola fraqueza da esquerda revolucionária socialista galega. Nom é pois tarefa prioritária da esquerda independentista galega participar em processos eleitorais nem apoiar os diversos reformismos que compitirám por representar os interesses populares e da naçom galega.

Na Pátria, 27 de abril de 2016

Direçom Nacional de Agora Galiza