Comunicado nº 65: Moncho Reboiras, 1975-2017. 42 aniversário do seu assassinato. A LUITA É O ÚNICO CAMINHO

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Moncho Reboiras 1975-2017

42 aniversário do seu assassinato

A LUITA É O ÚNICO CAMINHO

Um 12 de agosto de há 42 anos a polícia espanhola assassinava covardemente polas costas o dirigente comunista e independentista galego José Ramom Reboiras Noia.

Moncho formava parte dessa geraçom de jovens galegos e galegas que considerava necessário construir organizaçons revolucionárias dirigidas pola classe operária para orientar o movimento de libertaçom nacional no horizonte dumha Pátria Socialista.

O franquismo, o regime criminal, corrrupto e ilegítimo contra o que combatia Moncho na primeira metade da década de setenta, é o pai da atual monarquia espanhola.

Uns meses depois do seu assassinato dava início umha operaçom de maquilhagem conhecida como “Transiçom”, visada para assegurar e perpetuar o modelo instaurado a sangue e fogo com o golpe de estado de 1936.

Hoje, 42 anos após aquele fatídico 12 de agosto, nom só permanencem intatas as causas da luita que Moncho encabeçava. Temos mais razons para enarbolar as bandeiras de liberdade, soberania, justiça social e igualdade.

A situaçom da Galiza e do seu povo trabalhador tenhem-se agravado até extremos difíceis de imaginar no verao de 1975. O desemprego, a precariedade laboral, os baixos salários, a perda de direitos e conquistas, a emigraçom juvenil, as pensons de miséria, o deterioramento da sanidade, educaçom e do conjunto dos serviços públicos, som a realidade quotidiana que provoca o capitalismo e a dependência nacional.

O agravamento das políticas assimilacionistas promovidas polo projeto supremacista espanhol nestas quatro décadas tenhem sido letais para garantir a continuidade da Galiza como povo e naçom.

Perante este cenário tam adverso só há umha alternativa: a luita organizada do povo trabalhador galego sob umha estratégia revolucionária visada para conquistar umha Galiza soberana, umha Pátria independente, feminista e socialista.

O ilusionismo eleitoral promovido pola “esquerda” pequeno-burguesa, tanto a de ámbito autonómico, como a de ámbito espanhol, é ineficaz. Tam só contribui para reforçar o postfranquismo, desviando a atençom das tarefas da classe trabalhadora, amortecendo as contradiçons e prolongando a agonia da Galiza e das suas camadas populares.

Tal como propugnava Moncho -o emblema mais contemporáneo da luita de libertaçom nacional e social de género-, a luita é o único caminho.

Há que acumular forças rebeldes sob umha estratégia rupturista, afastada das lógicas democraticistas e regeneracionistas que propugnam os dous blocos reformistas em disputa pola hegemonia do campo popular, e que só servem para consolidar este regime criminal.

Neste 42 aniversário da queda em combate de Moncho Reboiras, Agora Galiza considera que o seu legado e a trajetória é um exemplo a seguir.

O Moncho que reivindicamos é o do abnegado guerrilheiro comunista e patriota, o do militante generoso e exemplar, o Reboiras insurgente e combatente.

Por muito que os diversas expressons do reformismo tentem maquilhar a sua biografia, por muito que o empreguem como um santoral esvaziado do seu conteúdo rebelde, por muito que o saquem de passeio como simples imagem folclórica, Moncho é, e seguirá sendo, um operário galego indomável que optou por luitar coerentemente pola Revoluçom Galega, pola causa da sua classe e da sua Pátria.

Moncho Reboiras, a luita continua!

Até a vitória sempre!

Denantes mort@s que escrav@s!

Rebeliom popular!

Independência e Patria Socialista! Venceremos!

Direçom Nacional de Agora Galiza

Na Pátria, 8 de agosto de 2017