COMUNICADO nº 66: AMEAÇAS ESPANHOLAS NOM LOGRARÁM FREAR A DECISOM DO POVO CATALÁM DE EXERCER O SEU DIREITO DE AUTODETERMINAÇOM.

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AMEAÇAS ESPANHOLAS NOM LOGRARÁM FREAR A DECISOM DO POVO CATALÁM DE EXERCER O SEU DIREITO DE AUTODETERMINAÇOM

Perante as ameaças de hoje do fiscal geral do Estado contra a Catalunha e o seu direito inalienável a exercer a autodeterminaçom, garantindo umha atuaçom “firme e enérgica” em defesa da “pátria comum e indivisível”, é necessário apoiar abertamente a independência da Catalunha, luitar na Galiza por idêntico objetivo, e dar umha resposta coordenada de todas aquelas forças independentistas e revolucionárias que promovemos a liberdade das naçons oprimidas para construirmos repúblicas socialistas e portanto a destruiçom do regime postfranquista.

Porém, em plena ofensiva fascista do Estado espanhol contra a Catalunha, e em menor medida com o resto das naçons oprimidas; em plena aceleraçom do processo de centralizaçom política, económica, cultural e simbólica de um Estado herdeiro direto da ditadura franquista, a posiçom da “esquerda” institucional na Galiza sobre a situaçom em curso, é simplesmente patética.

Nom nos surpreende à esquerda independentista e socialista galega que o PSOE feche fileiras com o Estado, nem que o seu líder defenda a unidade indivisível de Espanha, empregando formulaçons confusas e disparatadas como “naçom de naçons”. Em realidade coincidem com o PP na defesa da Espanha excluínte e uniformizadora, simples cárcere de povos. Necessitam “diferenciar-se” formalmente do PP por simples cálculos eleitorais.

Tampouco que o BNG siga aspirando a um “bom” encaixe da Galiza em Espanha e que inície o curso político reclamando umha comissom parlamentar para estudar como “superar o atual quadro autonómico” “escuitando à sociedade e o resto de propostas das outras forças políticas”. Puro exercício de metafísica em consonância com a sua tradicional linha autonomista acomplexada.

E nem falar e ainda menos reclamar a independência e soberania nacional como a única alternmativa viável para solucionar os problemas do povo trabalhador galego e evitar a nossa assimilaçom como naçom!

E ainda menos o triunfalismo de Anova proclamando a morte do “regime da Restauraçom Bourbónica e a sua fórmula autonómica”, a “descomposiçom definitiva dum regime construído desde cima” e lindezas similares, quando forma parte de um movimento político com pulsons e práticas unitaristas e claramente funcional na recomposiçom do regime que no ámbito retórico questiona. Falar nom tem cancelas!.

Agora Galiza manifesta novamente o seu apoio incondicional ao irmao povo trabalhador da Catalunha, e em particular aos setores mais rebeldes e combativos organizados na CUP, na sua decidida luita por recuperar a soberania conculcada pola monarquia bourbónica e o seu direito a proclamar unilateralmente a República Catalana.

A liberdade dos povos nom se negoceia, a rebeliom é um direito universal que só se atinge exercendo-o sem complexos e com coragem.

A melhor contribuiçom que desde a Galiza podemos fazer à luita pola independência da Catalunha é seguir avançando na reconstruçom do independentismo revolucionário de orientaçom socialista e e feminista.

Visca Catalunya lliure e socialista!

Viva Galiza ceive e socialista!

Na Pátria, 4 de setembro de 2017