INTERVENÇOM DE PAULO VILA NO ATO POLÍTICO DO DIA DA PÁTRIA

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INTERVENÇOM DE PAULO VILA NO ATO POLÍTICO DO DIA DA PÁTRIA

Divulgamos discurso do camarada Paulo Vila no ato político convocado por Agora Galiza neste 25 de Julho.

Um pracer ter a oportunidade de intervir de novo no ato político organizado por Agora Galiza no Dia da Pátria.

Desde a esquerda revolucionária galega articulada à volta de Agora Galiza, insistimos na necessidade de que tem que ser o povo trabalhador galego quem decida o seu futuro.

Deve ser o povo trabalhador qum dirija a luita pola independência nacional e a construçom da República Socialista Galega, como única alternativa a este Estado corruto que condena a inmensa maioria da populaçom à precariedade, miséria e exclusom.

O Estado espanhol -um Estado herdeiro do franquismo-, que mantivo a sua estrutura intata após a farsa da “transiçom”, nega de maneira sistemática os direitos mais básicos da maioria da populaçom, e protege a burguesia com a força da legislaçom e das armas, enquanto esta aumenta a sua riqueza a custa da nossa sobre-exploraçom.

O regime bourbónico aposta por umha deriva claramente reacionária por mor da profunda multicrise que padece. A continua repressom contra manifestantes, a impunidade da ultradereita, o discurso ultranacionalista espanhol presente em todas as forças do regime, ou as políticas de cortes em direitos e liberdades que se aplicam polo Governo do Estado espanhol -for do PP ou do PSOE-, que provocam desemprego, desesperaçom e pobreza, som umha mostra de todo isto.

As detençons e as montagens policiais contra aqueles que falam alto e claro som cada vez mais habituais.

Reclamamos o fim do encadeamento d@s militantes independentistas galeg@s, o fim das políticas terroristas de dispersom que provocam sofrimento nom só ao presos, também aos seus familiares, e exigimos a sua imediata posta em liberdade.

A juventude galega temos cada vez mais problemas para sair adiante tanto no ámbito laboral, académico ou incluso no ámbito pessoal.

Somos as vítimas prioritárias destas nefastas políticas, os cortes na educaçom, a reforma laboral e a brutal exploraçom, condena-nos a emigrar como alternativa para procurar um futuro minimamente digno.

A juventude devemos assumir responsabilidades no combate polos direitos que nos nega o capitalismo. É de máxima importáncia organizarmo-nos e mobilizar-nos para procurar alternativas a este sistema e assim poder melhorar as nossas vidas.

O terrorismo machista e a legislaçom patriarcal continua a ser um grave problema para as mulheres trabalhadoras. A impunidade com a que contam os violadores e maltratadores para cometer estes crimes nom seria tal se nom contassem com umha “justiça” patriarcal que consinte e absolve aos responsáveis.

Somado a isto, a legislaçom patriarcal provoca que as mulheres trabalhadores sofram dumha maneira mais clara a precariedade laboral, o desemprego, a pobreza e a exclusom social.

Companheiras e companheiros, nom podemos deixar-nos enganar polo fetichismo eleitoral, nem pola via institucional que promovem as forças reformistas e socialdemocratas. Estes partidos nom suponhem nengum perigo para o Estado já que nom estám dispostos a quebrar com o atual quadro jurídico-político do regime de 78.

A mudança nunca poderá chegar unicamente desde as instituçons burguesas, senom luitando nos centros de trabalho e nas ruas.

A alternativa nom está na reforma dum Estado que nom se pode democratizar, nem em sacar do governo ao PP ou ao PSOE, a saída está em derrubar o Estado na sua totalidade.

Camaradas, devemos ir a raíz do problema, e luitar polo cumprimentos dos nossos objetivos.

De Agora Galiza apostamos pola unidade do conjunto do povo trabalhador galego na luita por quebrar o quadro político e económico, reclamar a nossa independência nacional, para criar umha nova Galiza, soberana e justa.

Devemos por fim dumha vez aos modelos antipopulares e fracassados, como o autonómico atualmente vigorante, que legitimam e permitem a opressom e contínuo saqueio por parte do Estado espanhol.

Queremos derrubar o regime de 78 e construír umha República socialista onde os homens e as mulheres sejamos livres, um país onde exista igualdade real, sem machismo nem patriarcado, um país que seja solidário com todos os povos do mundo.

A rebeliom popular é o caminho!

Abaixo o regime de 78!

Viva Galiza ceive, feminista e socialista!