Comunicado nº 103: Denunciamos e condenamos qualquer agressom imperialista contra a Venezuela

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Denunciamos e condenamos qualquer agressom imperialista contra a Venezuela

O imperialismo norteamericano nom tolera que os povos exerzam a sua soberania nacional.

A doutrina Monroe, que guia desde 1823 a política exterior de Washington, está baseada na imposiçom dos seus interesses sobre as necessidades dos povos do continente.

Ao longo do século XIX combateu as luitas independentistas promovidas por Bolívar, Sucre, Martí, porque considera que a América Latina e o Caribe é o seu pátio traseiro.

Ao longo do século XX promoveu e participou diretamente em invasons, intervençons militares, golpes de estado, promoçom do terrorismo, bloqueios económicos, para derrocar governos baseados na defesa da soberania e a independência nacional, e na edificaçom de sociedades mais justas e igualitárias.

A listagem de ditaduras impostas polos Estados Unidos é mui longa. A sua política ao longo do século XXI mantem-se inalterável tentando submeter Cuba, Bolívia, Venezuela, Nicarágua, impulsionando intervençons e golpes de estado como o promovido contra o governo de Hugo Chávez 11 de abril de 2002.

A Revoluçom Bolivariana leva praticamente desde a vitória eleitoral do comandante Hugo Chávez em 1999 sendo um dos alvos prioritários do intervencionismo dos Estados Unidos. A perda do controlo das enormes reservas de petróleo e riquezas naturais estratégicas da Venezuela polas multinacionais ianques, é a razom fundamental pola que os Estados Unidos teimam em reinstaurar em Caracas um governo lacaio aos seus interesses.

À margem das profundas divergências que mantemos com o atual governo da Venezuela, e com a orientaçom do proceso bolivariano em curso, nom podemos ficar em silêncio, nom somos equidistantes, perante a nova agressom internacional que pretende criar condiçons visadas para facilitar umha intervençom militar contra a Venezuela, perante o fracasso das diversas estratégias implementadas nos últimos anos pola lumpemburguesia autótone.

Agora Galiza-Unidade Popular transmite a solidariedade da esquerda revolucionária galega, com o povo chavista da pátria de Bolívar e Chávez, com a defesa da sua soberania e independência nacional.

Agora Galiza-Unidade Popular condena toda ingerência e intervençom contra a Venezuela, tanto a exercida pola UE dos 28 Estados membros, como a amparada nas descaradas e cínicas teses do engendro imperialista denominado “Grupo de Lima”, quem seguindo as diretrizes norteamericanas nom reconhece a legitimidade do governo de Nicolás Maduro, que amanhá vai tomar posse, ser investido novamente Presidente da República Bolivariana da Veenzuela para o período 2019-2025.

Os governos da Colômbia, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Peru, Paraguai, Panamá, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Guiana e Santa Luzia, nom representam a maioria dos paises latinoamericanos e caribenhos, nem o sentir da maioria dos seus povos.

Resulta cómico que o Brasil de Bolsonaro, a Argentina de Macri ou as Honduras de Juan Orlando Hernández, pretendam dar leiçons de democracia a Nicolás Maduro.

Encaminhamos umha saudaçom revolucionária galega a todas as organizaçons e forças políticas, sindicais e sociais venezuelanas, implicadas ativamente na defesa de umha orientaçom socialista do processo bolivariano.

Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular

Na Pátria, 9 de janeiro de 2019