Comunicado nº 104: GOLPISMO NOM PASSARÁ Solidariedade galega com a Venezuela Bolivariana

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GOLPISMO NOM PASSARÁ

Solidariedade galega com a Venezuela Bolivariana

Apoderar-se das imensas reservas de petróleo e dos recursos minerais da Venezuela, som as únicas razons polas que o imperialismo leva tentando permanentemente destruir o processo bolivariano iniciado em 1998 sob a direçom do comandante Hugo Chávez.

Nestas duas décadas, os USA e a UE tentárom infrutuosamente de reinstaurar em Caracas um governo títere ao serviço dos monopólios e as multinacionais.

O golpe de estado promovido em 2002, a guerra económica implementanda desde o exterior [acaparamento, sabotagem, bloqueio de importançon, restriçom da produçom industrial e limitaçom na distribuiçom e tránsito de mercadorias que provocam desabastecimento programado de bens de consumo essenciais], conta com o aval da oligarquia venezuelana, e dos partidos que representam os interesses das camadas intermédias e da grande burguesia.

Perante a estratégia insurrecional e o terrorismo, que pretende converter novamente numha colónia ianque a Pátria de Chávez e Bolívar, até agora a resposta do governo bolivariano tem sido morna.

É o momento de ativar em toda a sua dimensom o “Golpe de leme”, a reorientaçom socialista do processo que o Hugo Chávez propujo no último Conselho de Ministros a que assistiu em outubro de 2012.

O denominado “socialismo do século XXI” está incapacitado geneticamente para sentar as bases da construçom de umha sociedade superadora do capitalismo.

Só a classe obreira venezuelana e o povo trabalhador pode derrotar nas ruas o golpismo imperialista, só o povo em armas pode derrotar a invasom militar dos Estados Unidos.

A política imperialista sobre a Venezuela nom é produto de Trump. Em março de 2015 Obama emitiu umha “ordem executiva” em que qualificava a Revoluçom Bolivariana de “ameaça inusual e extraordinária para a segurança nacional e para a política exterior dos Estados Unidos”.

Mas perante o golpe de estado promovido por Washington, perante o ultimato injerencista da UE e do governo do PSOE, a equerda revolucionária galega nom é neutral, nem pratica a equidistância.

Frente ao golpe de estado aplaudido polo fascismo espanhol [PP, C´s e Vox] e o social-liberalismo [PSOE], a esquerda independentista e socialista galega estamos induvitavelmente com o governo venezuelano presidido por Nicolás Maduro.

Perante o apoio ao títere de Guaidó, exprimido polo Brasil de Bolsonaro, polo governo oligárquico colombiano, pola Argentina de Macri, polo estado sionista de Israel, estamos com a Venezuela que com dignidade nom claudica nem se submete.

Frente a intoxicaçom e manipulaçom mediática dos meios de [des]informaçom da burguesia espanhola, Agora Galiza-Unidade Popular está com a Venezuela que se reafirma na sua soberania e independência nacional.

O governo do PSOE qualifica de ilegítimo ao governo de Nicolás Maduro emanado das eleiçons de maio de 2018, mas justifica o rei espanhol e a monarquia bourbónica imposta polo fascismo.

Alertamos a classe trabalhadora galega a nom deixar-se manipular polas desinformaçom do inimigo, a estar alerta perante a agenda golpista que nas vindouros dias pretende aprofundar na desestabilizaçom económica e política da Venezuela.

O imperialismo nom permite que os povos do mundo nos autodeterminemos, decidamos o nosso futuro de forma soberana, sem tutelagens nem ingerências de Washington e Bruxelas. Mas o futuro é para quem luita!

Galiza-Venezuela solidariedade!

Independência e Pátria Socialista!

Galiza, 29 de janeiro de 2019