14º comunicado do Manifesto Internacionalista de Compostela: MANIFESTO INTERNACIONALISTA DE COMPOSTELA CONCLUI A SUA TRAJETÓRIA COMO ESPAÇO INTERNACIONALISTA

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MANIFESTO INTERNACIONALISTA DE COMPOSTELA CONCLUI A SUA TRAJETÓRIA COMO ESPAÇO INTERNACIONALISTA

24 de Julho de 2017 era assinado o Manifesto Internacionalista de Compostela [MIC] por parte de distintas organizaçons e entidades de naçons sem Estado da Península Ibérica [Agora Galiza, Boltxe, Candidatura d’Unitat Popular, Comunistas de Castilla e Nación Andaluza], a Plataforma Laboral e Popular de Portugal e a organizaçom estatal Iniciativa Comunista [IC].

Desde a constituiçom de este espaço internacionalista temos discutido a propósito dos distintos quadros nacionais de luita no Estado espanhol -as tarefas das organizaçons nacionais que neles estamos implantadas- e como conjugá-los com a participaçom de umha organizaçom de ámbito estatal como Iniciativa Comunista.

A pesar de ter tentado salvar esta contradiçom apostando neste espaço e trabalho internacionalista compartilhado polas distintas forças políticas no MIC, desde o passado mês de maio o Manifiesto está em via morta a causa da decisom de Iniciativa Comunista de assumir na prática o quadro estatal espanhol fazendo exercícios de implantaçom em quadros nacionais de outras forças participantes no MIC.

O debate sostido no Manifesto durante os passados meses de maio e junho a propósito de esta decisom de IC tem servido para evidenciar umha vez mais que dita contradiçom é insalvável e por tanto impede um trabalho internacionalista no seio do Manifesto Internacionalista de Compostela com umha organizaçom estatalista.

Desde entom as organizaçons abaixo assinadas -que a dia de hoje integramos o MIC- temos concluído que nom podemos enfrascar-nos em perdas de tempo e energias [que devemos e necessitamos empregar na organizaçom da classe trabalhadora nos nossos respetivos quadros nacionais] para alongar este debate que, por outra parte, consideramos já superado.

Assumimos que a contradiçom entre os nossos quadros nacionais de organizaçom e luita proletária e a participaçom no MIC de umha organizaçom de ámbito estatal que -a pesar de soster de forma retórica a defesa do direito à autodeterminaçom- conculca na prática o direito à auto-organizaçom do povo trabalhador galego, catalám, basco ou andaluz, é irresolúvel.

Será o calor da luita de classes que acharemos umha síntese superadora da mesma: a solidariedade obreira internacionalista entre as distintas repúblicas socialistas andaluza, basca, catalana, portuguesa ou galega.

Por todo isto, desde as organizaçons assinantes damos por dissolvido o Manifesto Internacionalista de Compostela, embora continuemos trabalhando de maneira conjunta e com mais sujeitos políticos no quadro dos acordos atingidos na Conferência Internacional celebrada em Compostela o passado 24 de julho.

23 de agosto de 2019

Plataforma Laboral e Popular
Nación Andaluza
Herritar Batasuna
Agora Galiza-Unidade Popular