Comunicado nº 122: PSOE APROFUNDA NA FASCISTIZAÇOM DO ESTADO ESPANHOL

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PSOE APROFUNDA NA FASCISTIZAÇOM DO ESTADO ESPANHOL

O governo em funçons do PSOE, encabeçado por Pedro Sánchez, nom so nom cumpriu absolutamente nada do que prometeu. Seguindo a folha de rota marcada pola oligarquia e o IBEX 35, o social-liberalismo está preparando novas agressons contra os direitos e conquistas da classe trabalhadora.

Nom derrogou a Lei Mordaça, nem a reforma laboral, nem a LOMCE, apoiou o 155 contra Catalunha, permitiu que a exumaçom do genocida Franco se converte-se num ato de exaltaçom da ditadura, mostrou o seu apoio sem complexos ao governo criminal de Lenín Moreno no Equador e ao fascismo venezuelano, refugiando ao terrorista Leopoldo López na embaixada espanhola em Caracas.

Fai uns días também conheciamos o documento que o governo remitiu a UE para a implementaçom das políticas neoliberais da chamada “mochila austríaca”, um novo atentado aos direitos, destinado a empobrecer ainda mais o povo trabalhador.

Além de todo isto, com a entrada em prisom dos líderes independentistas do Procés, as protestas e a legítima viôlencia popular ou criminalizaçom contra o CDR na Catalunha, como pretexto, o governo do PSOE justifica e continua aprofundizando na fascistizaçom do Estado com medidas cada vez mais reacionárias e antidemocráticas.

Amparando-se na “segurança pública e proteçom civil” foi aprovado um Real Decreto “in extremis” à passada sexta-feira, 1 de novembro, polo Conselho de ministros do governo de Pedro Sánchez.

O escandaloso decreto oUtorga ao executivo um poder extraordinário sobre o controlo das redes e páginas web. Permite o feche de qualquer serviço de comunicaçons electrónicas -público ou privado- em caso de umhas “supostas amenaças graves para a ordem pública”, entre outras medidas, sem a necessidade de umha sentença judicial. Justificam a sua aprovaçom entre outras razons, “polos recentes e graves acontecimentos que sucedérom em parte do território espanhol”.

Embora já se podía ordenar o cessamento de urgência de forma cautelar de qualquer tipo de comunicaçom digital, agora com esta nova “barbaridade eleitoral” as “razons” som muito mais amplas.

Esta nova medida de controlo da rede, em resposta principalmente ao independentismo catalám, nom so afetaria à Generalitat, também ao resto de administraçons do Estado, toda a informaçom e comunicaçom digital estaria supeditada aos interesses e autorizaçom do governo central.

Qua a internet seja controlada e supervisada totalmente polo governo do Estado espanhol supom umha clara vulneraçons dos direitos e liberdades mais elementares. Umha medida que poderia implementar perfeitamente qualquer organizaçom de ultradireita.

A censura na rede junto a todas as falsas promessas promovidas polo social-liberalismo seriam motivo suficiente como para organizar mobilizaçons operárias combativas e de caráter continuado por todo o Estado.

Reafirmamos-nos em que PSOE é um partido de direita disfarçado, com umha linguagem e falsa fachada progressista. É umha força funcional ao postfranquismo, representante de umha fraçom da oligarquia, umha força essencial para manter o funcionamento da alternância parlamentar, que efectua idênticas políticas que a ultra-direita espanhola.

A cada vez mais preocupante ameaça fascista nom se derrota nas instituiçons do inimigo, nem votando ao PSOE, nem às forças reformistas galegas ou espanholas que somente optam por parasitar nas instituiçons burguesas e formar governo com a direita “progressista” a cabeça.

De Agora Galiza-Unidade Popular inssistimos que é nas ruas, sem concessons nem negociaçons, com persistente mobilizaçom e unidade de classe, onde se atinguem melhoras para a classe trabalhadora e se logram tombar medidas reacionárias como as estabelecidas polo PSOE ou PP.

A criaçom de um bloco Popular Antifascista somado à luita combativa e contundente nas ruas e centros de trabalho contra os partidos do regime que promovem e aprofundizam na deriva reaccionária do estado espanhol, é umha necessidade indispensável!

Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular

Na Pátria, 10 de novembro de 2019