Comunicado nº 5 de Agora Galiza-Unidade Popular da Lourinha: NOM LIVRAMOS TODOS, FALTA UM!

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NOM LIVRAMOS TODOS, FALTA UM!

Agora Galiza-Unidade Popular da Lourinha manifesta o seu apoio ao companheiro investigado por agressons, e aos 20 vizinhos acusados de “desordem público”, polo acontecido no Multiusos das Poças de Mós, 24 de setembro de 2019.
Após os altercados e a cancelaçom do ato sobre o “Projeto da Cidade Desportiva do Celta”, organizado polo governo municipal do PP de Mós, Nidia Arévalo junto com a cumplicidade da Guarda Civil, Policía Local, e contratando com fundos públicos um advogado, denunciou quase umha veintena de vizinhos [2 deles militantes de Agora Galiza-Unidade Popular] por desordem pública e suposta agressom a um lacaio do Partido Popular.
A denúncia foi efetuada contra vizinhos que pertencem às diferentes associaçons e organizaçons políticas que rejeitam o projeto. O objetivo desta montagem é criminalizar e intimidar a populaçom mosense na luita pola defesa do monte comunal.
Posteriormente às declaraçons de todos os investigados, o julgado nº 2 do Porrinho rejeitou as acusaçons por desordem pública contra todos os vizinhos e vizinhas de Tameiga, mas continua a investigaçom contra um ativista desta luita popular ao considerar que pode existir um delito de agressom.
Ao conhecer-se a sentença, a “plataforma Auga é Vida” emitiu um comunicado, com o apoio da Comunidade de Montes de Tameiga e os partidos da oposiçom, celebrando o resultado da sentença, exigindo desculpas públicas da alcaldesa,mas sem manifestar nem o mínimo apoio a este vizinho que continua investigado.
Consideramos umha absoluta covardia e total falta de solidariedade isolar e silenciar a situaçom de um companheiro que sofre a repressom do fascismo mosense por luitar consequentemente.
Alguns dos membros investigados das associaçons e organizaçons da oposiçom que no dia dos altercados do 24 de setembro, fôrom mediar com os fascistas e que instárom a populaçom a nom assistir ao pleno organizado na seguinte semana por medo a que acontecesse o mesmo, som os que continuam sem dar explicaçons sobre o suposto envio de “faturas falsas” fortalecendo o PP, e que agora silenciam a repressom contra este ativista da luita popular.
Agora Galiza- Unidade Popular manifesta com total contundência o apoio a este vizinho acusado, sejam certas ou nom as imputaçons. Toda açom insolidária só contribui para reforçar a imagem de Nidia e do PP.
Também instamos o povo trabalhador mosense a denunciar e desmarcar-se de todos aqueles que “possando à esquerda”, aproveitando a sua posiçom tanto nas associaçons como organizaçons, realizam manobras que servem de utilidade aos fascistas e perjudicam a luita pola defesa do monte.

Toda luita na defesa do monte é legitima!
Stop à repressom!
Mós, 18 de março de 2020