MANIFESTO DA “INTERNACIONAL FASCISTA”

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MANIFESTO DA “INTERNACIONAL FASCISTA”

Um dos setores mais selvagem, reacionário, chauvinista e terrorista do capital internacional, aproveita o estado de alarma decretado pola pandemia do Covid 19, para fomentar o auge do fascismo, e avançar posiçons perante a posterior crise socio-económica e as luitas obreiras e populares que se avezinham.

Destacados líderes e representantes do fascismo internacional como Jose María Aznar, Mario Vargas Llosa, Álvaro Uribe ou Maurício Macri, grandes empresários, economistas e jornalistas, assinam um manifesto conjunto denunciando as medidas adotadas por vários países e governos anti-imperialistas. Hitler, Mussolini, Ante Pavelić, Franco, Batista, Trujillo, Pinochet, Videla, entre outros, rubricariam esta declaraçom de guerra contra a classe obreira.

No manifesto condenam e qualificam de ditadura a Venezuela, Cuba e Nicaragua, mas também expresam a sua “preocupaçom” por países como México, Argentina ou pola situaçom do Estado espanhol perantea crise sanitária.
Também denunciam o exceso de poder “suspendendo o estado de direito, a democracia e o sistema de justiça”e alertam do “estatismo, intervencionismo e o populismo” que fai perigar “a democracia liberal e a economia de mercado”.

Se tam preocupados estám pola vulneraçom de direitos e liberdades como é que nom dim absolutamente nada do número de mortes e da grave situaçom que sofre a classe trabalhadora dos EUA, totalmente desamparada polas instituiçons norteamericanas dirigidas polo psicópata Trump?

Mas os revolucionários nom esquecemos! Quando governavam, empregárom a repressom contra as reclamaçons legítimas do povo trabalhador. Nom duvidárom na utilizaçom da tortura brutal, da violência policial, do paramilitarismo, das próprias forças armadas estatais, para liquidar fisicamente a quem nas ruas luitava pola vida e o futuro com dignidade.

Habituados a umha vida de mentiras, manipulaçom, falsedades, demagogia, representam a mais fedorenta fossa séptica do capitalismo das últimas décadas.

O fascismo serve-se da grave situaçom de emergência sanitária e a crise global do capitalismo, para aumentar a sua ofensiva contra o povo trabalhador, empregando um falaz discurso em defesa dos “direitos e as liberdades”, misturando o medo e o chauvinismo mais exarcebado, apresentando-se perante a populaçom e setores do povo trabalhador mais golpeados e menos conscienciados, como a única alternativa viável.
Estamos assistindo a umha das maiores ofensivas reacionárias da burguesia contra a classe trabalhadora e os povos.

É imprescindível construir na Galiza um bloco popular antifascista e levantar umha inexpugnável muralha de aceiro internacional para frear e esmagar a barbárie fascista que se divisa no horizonte.

Há que esmagar ao fascismo sem comtemplaçons! So poderemos vencé-lo com luita e organizaçom nas ruas!

Unidos venceremos! Divididos pereceremos!