CORONAVÍRUS E ESPANHOLIZAÇOM

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CORONAVÍRUS E ESPANHOLIZAÇOM


As principais forças sistémicas -mais alá do demagógico espetáculo da política burguesa-, tenhem coincidido em parámetros nucleares à hora de abordar a crise sanitária: o coronavírus “nom entende de territórios” afirmárom continuamente.


Tanto as “progressistas” PSOE/Unidas Podemos com as suas divergências de matizes, como as fascistas [PP, Vox e C’s] nom fechárom Madrid, umha das zonas cero da pandemia, causante de multiplicar e expandir o vírus por todo o Estado.


Suspendérom as competências das Comunidades Autónomas, impondo um “mando único” que só serve para alimentar o imaginário coletivo de “Espanha, Espanha”.


Agora, o plano de desconfinamento recupera a anacrónica divisom provincial, dinamitando os limitados e insuficientes quadros territoriais do processo de descentralizaçom postfranquista.


O quadro nacional [Galiza, Andaluzia, País Basco, Catalunha] simplesmente foi derrogado polas forças espanholistas, seguindo a lógica assimilacionista.


Nom teria mais sentido, nom seria mais eficaz que o processo de desconfinamento tenha em conta outros critérios territoriais, como as áreas sanitárias?


Afirmem o que afirmem, a teimuda realidade constata que o vírus si entende de territórios.