Comunicado nº 140. UNIDADE ANTIFASCISTA PARA DESLEGITIMAR A FARSA ELEITORAL DE 12 DE JULHO

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UNIDADE ANTIFASCISTA PARA DESLEGITIMAR A FARSA ELEITORAL DE 12 DE JULHO

Hoje Alberto Nuñez Feijó, tal como já tinha manifestado nas últimas semanas, convocou eleiçons autonómicas para 12 de julho.

A decisom nom está consensuada com a oposiçom institucional, mas sim implicitamente avalada polo Governo espanhol, que contou com a abstençom do PP para aprovar a prórroga do Estado de Alarma vigorante em troques de facilitar a convocatória de eleiçons no País Basco e na Galiza.

A decisom adotada hoje polo chefe do PP na Galiza é umha “jogada mestra” politicamente falando. A oposiçom institucional leva toda a pandêmia em game over, e o PP é consciente desta conjuntura tam favorável.

Justifica a convocatória em plena crise sanitária, apelando a valores democráticos e de legitimidade. Com todo o cinismo e hipocrisia que o carateriza, Feijó manifesta que nom está disposto a seguir na presidência finalizado o prazo legal da legislatura.

E apresentando um conjunto de informes sanitários e jurídicos, que “avalam” a idoneidade da data, perante um provável rebrotamento da pandêmia derivada da avalancha de turistas espanhóis nas nossas costas no verao, logra que se convoquem eleiçons em pleno estado de shock social, sem garantir os já de por si enormes défices democráticos das convocatórias eleitorais burguesas.

Nom existem as condiçons mínimas sanitárias e democráticas para umha convocatória eleitoral.

A maquinária de [des]informaçom do PP autonómico logrou nestes tês meses de crise sanitária e socio-económica, incrementar o controlo absoluto dos meios de comunicaçom públicos [CRTVG] fundidos com o grupo “La Voz de Galicia”. A censura e manipulaçom goebbeliana situa a oposiçom institucional fora de jogo.

As luitas e demandas da classe trabalhadora no combate ao Covid-19, na denúncia das consequências de perda de postos de trabalho e abusos patronais, simplesmente nom existem para a censura.

A política timorata e acomplexada da oposiçom institucional no parlamentinho de cartom e das organizaçons sociais sob a sua influência, só tem facilitado entregar em bandeja de prata umha vitória eleitoral a Feijó ao estilo Fraga.

Nestas condiçons a única posiçom coerente para evitarmos mais quatro anos de desfeita socio-laboral, económica, meio-ambiental e cultural, de privatizaçons e perda de conquistas e direitos, é nom participar na farsa eleitoral a que nos convoca hoje o amigo de narcos.

Apelamos para o conjunto das forças antifascistas galegas a nom avalar a trampa eleitoral com a que o PP pretende perpetuar-se. Um plante da oposiçom impossibilitaria as eleiçons de 12 de julho.

Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular

Na Pátria, 18 de maio de 2020