Comunicado nº 171: CONTRA AS GUERRAS PROMOVIDAS POLA OTAN, CONTRA O GOVERNO PRONAZI UCRANIANO E POLO DIREITO DE AUTODETERMINAÇOM DOS POVOS

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CONTRA AS GUERRAS PROMOVIDAS POLA OTAN, CONTRA O GOVERNO PRONAZI UCRANIANO E POLO DIREITO DE AUTODETERMINAÇOM DOS POVOS

Os acontecimentos em curso no leste do continente europeu devem ser avaliados no quadro do agravamento do confronto interimperialista que carateriza a atual fase do capitalismo agónico.

Os Estados Unidos pretendem frear o seu inexorável declive para perpetuar a toda custa a sua letal hegemonia global.

A OTAN é responsável direta por ter impossibilitado umha soluçom diplomática, baseada no direito de autodeterminaçom do Dombass e da neutralidade da Ucránia.

Washington e Bruxelas levam anos procurando um cenário favorável para seguir expandindo a NATO, cercando Rússia, e permitindo que o governo de Kiev incumpra sistematicamente os acordos de Minsk, tentando recuperar militarmente Lugansk e Donetsk.

Repúblicas Populares que exercérom a sua autodeterminaçom em maio de 2014, após um desigual e sangrento confronto militar com o governo pronazi de Kiev, que após o golpe de estado do Maidan promovido polas potências ocidentais, converteu a Ucránia num protetorado da OTAN, num país lacaio do imperialismo ianque e da UE.

A esquerda revolucionária galega organizada em Agora Galiza-Unidade Popular nom pode alinhar com o discurso pro-otanista e militarista, que de forma clara ou velada define a posiçom dumha parte das “esquerdinhas”, nem tampouco nesta ocasiom aderir ao metafísico “nom á guerra” que promovem a outra parte das “esquerdinhas”.

A paz em abstrato nom existe mais que como um nilista bom desejo. Materialmente inviável de implementar enquanto o capitalismo siga sendo o modo de produçom dominante, e as relaçons entre os povos estejam impostas pola brutalidade imperialista.

A classe obreira galega nom pode deixar-se arrastar pola manipulaçom dos meios de comunicaçom da burguesia, nem polas hipócritas “condenas” e declaraçons “pacifistas” das “esquerdinhas”.

Devemos afirmar-nos na independência de classe, e na necessidade de interpretarmos da ótica do mundo do Trabalho a quem benefícia os acontecimentos em curso.

Manifestamos a nossa firme oposiçom à política belicista do governo espanhol do PSOE-Unidas Podemos e solicitamos mais umha vez a saída do Estado espanhol da NATO.

Na Pátria, 24 de fevereiro de 2022