“Caso Miramontes” confirma caráter criminal do PP
As seis detençons realizadas em Compostela contra os responsáveis da rede de prostituiçom que operava na Galiza com mulheres paraguaias, constata a realidade de umha das expressons mais deleznáveis do capitalismo.
Porém, a gravidade desta operaçom é que um dos detidos é Juan Pérez Miramontes, ex-secretário geral de “Xóvenes Agricultores-ASAJA”, a organizaçom “agrária” do PP, dissolvida em 2016 por ordem judicial perante as dívidas contraídas e o impago aos seus trabalhadores, logo de anos e anos recebendo subsídios milionários pola Junta de Galiza, a administraçom estatal e a UE.
Miramontes, que está acusado de liderar a trama de exploraçom sexual, fazia parte, com Ana Pastor [Presidenta das Cortes espanholas], Xesús Palmou, [ex conselheiro de Justiça], e Rafael Louzao [ex-presidente da Deputaçom de Ponte Vedra], entre outros, do círculo mais próximo a M ponto Rajói na Galiza.
Miramontes era um dos habituais do seleto grupo de dirigentes da extrema direita autótone que acompanhava o ex-presidente do governo espanhol nas suas veladas veraniegas em Sam Genjo. O seu iate “La Peregrina” estava sempre a disposiçom do senhor de los “hilillos”.
Até o momento nom só nom se tenhem produzido declaraçons de repulsa, tampouco condenas, e muito menos demissons, por parte da cúpula do PP que desfrutava da luxuosa vida com o presumido proxeneta.
O atual presidente da Junta da Galiza manifestou que nom lhe “preocupa a detençom”. Mas por se nom fosse suficiente, Feijó “desejou sorte” a Miramontes até que se “aclarem possíveis suspeitas”.
Casado cala, como se a operaçom judicial e policial contra Miramontes nom tivesse relaçom algumha com o PP.
Estamos pois, perante umha nova evidência do caráter criminal de umha organizaçom que deveria estar ilegalizada e umha boa parte da sua direçom e cargos públicos encarcerada.
Mas o caráter do regime da III restauraçom bourbónica com continuidade do franquismo, permite ao PP agir com impunidade. Por muita acumulaçom de delitos, por muito que engrosse a listagem de dirigentes do PP presos em todo tipo de operaçons judiciais por corrupçom, lavado de dinheiro, fuga de capitais, vínculos com o narcotráfico e o proxenetismo, nom se adota medida algumha visada para a sua dissoluçom.
Agora Galiza-Unidade Popular solicita novamente a ilegalizaçom do PP de Casado e Feijó, e exige às forças denominadas de “esquerda” nom legitimar este aparelho mafioso situado em parámetros fascistas que pretende dar leiçons de “moral”.
Agir com “normalidade democrática” nas relaçons institucionais com o PP contribui para o lavado de cara deste sindicato do crime.
Na Pátria, 5 de abril de 2019
Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular