ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA GALEGA REITEROU NO DIA DA PÁTRIA CONSTITUIR UM BLOCO POPULAR ANTIFASCISTA

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ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA GALEGA REITEROU NO DIA DA PÁTRIA CONSTITUIR UM BLOCO POPULAR ANTIFASCISTA

Agora Galiza-Unidade Popular realizou por quarto ano consecutivo em Compostela umha concentraçom-ato político para comemorar o Dia da Pátria.

Desenvolvido na praça 8 de Março, entre um enorme despregamento policial, intervírom Paulo Vila e Carlos Morais.

Num contundente discurso, o camarada Paulo Vila manifestou que só a classe operária pode “dirigir a luita pola independência e o socialismo. Isto só e possível mediante a via revolucionária, mediante um partido de vanguarda que tenha como objetivo a toma do poder por assalto”.

Respeito ao incremento da atividade fascista, alertou que “Nom podemos olhar cara outro lado perante esta grave ameaça, o fascismo deve ser esmagado empregando qualquer método, inclusive a utilizaçom da violência se for necessário!”.

Sobre a nova maioria absoluta do PP nas eleiçons autonómicas, Carlos Morais afirmou que “após finalizar um processo eleitoral para escolher os deputados de um parlamentinho sem soberania, nom estamos nem em estado de shock, nem tampouco eufóricos. Consciente e inconscientemente, um considerável setor do povo trabalhador e empobrecido da Galiza, ratificou o continuismo em Sam Caetano. Obviamente com este cenário, nom lançamos foguetes, mas tampouco estamos de luto”.

O porta-voz nacional de Agora Galiza-Unidade Popular manifestou que “nom esqueçamos que as grandes conquistas nom se atingírom nunca nas instituiçons do inimigo, nos templos da falsa democracia burguesa. E no caso concreto da Galiza, a carência de soberania nacional por sermos um pais oprimido polo Estado imperialista espanhol e a UE, ter maioria aritmética no parlamentinho colonial do Hórreo, é como querer fazer umha grande viagem num automóvel sem combustível”.

Neste 25 de Julho a esquerda revolucionária galega insistiu na necessidade ineludível de situar a classe operária no tabuleiro político, de superar o amorfismo e a disgregaçom que impossibilita defender os seus direitos, descartando participar nas falsas alternativas interclassistas e cidadanistas.