UM ANO MAIS DE POLÍTICAS LIBERAIS E CHAUVINISTAS

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UM ANO MAIS DE POLÍTICAS LIBERAIS E CHAUVINISTAS

Nom estamos defraudados porque nada aguardavamos do governo “progre”.

Há agora um ano era investido Pedro Sánchez como presidente do governo espanhol, após um acordo de coaligaçom com a nova social-democracia, e graças aos votos de todas as “esquerdinhas” periféricas, mais dos partidos independentistas e nacionalistas bascos e catalans.

Um ano de promessas incumpridas, de um acionar de governo condicionado pola pandemia, mas basicamente sob o diktado das receitas ultraliberais do Ibex 35 e dos monopólios.

A fachada e o relato “progre” de Pedro Sánchez e Pablo Iglesias chocam com a realidade do seu verdadeiro acionar, contrário aos interesses e necessidades da classe obreira e do conjunto do povo trabalhador.

Nom nos podemos deixar confundir nem enganar, nom podemos perder a perspetiva pola ofensiva fascista contra este governo. As ameaças golpistas obedecem à disputa entre as fraçons oligárquicas como consequência da multicrise estrutural do capitalismo senil.

O governo tem manifestado por ativa e por passiva que renuncia confrontar com o franquismo instalado no aparelho de estado do regime de 78. Carece de coragem e vontade política para depurar o Exército, as forças repressivas, o poder judicial, por facilitar a queda da monarquia bourbónica.

Nada justifica que tenhamos que apoiar um governo continuista das políticas neoliberais e chauvinistas que caraterizam todos os governos da terceira restauraçom bourbónica.

A esquerda revolucionária galega nem apoia nem alinha com os “progres” nem com os fascistas.

Só constituíndo um ampla unidade operária e popular, de inequívoco caráter antifascista e anticapitalista, poderemos fazer frente às agressons laborais, corte de direitos sociais e liberdades, que com “boas formas” e cínicos sorrisos aplicam o tandem Sánchez-Iglesias.

Só com organizaçom, mobilizaçom e luita, frearemos a ameaça involucionista da escória voxista e dos seus aliados, que os “progres” continuam subestimando.