CORONAVÍRUS E LUITA DE CLASSES

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CORONAVÍRUS E LUITA DE CLASSES

Ontem nom permitírom na Galiza comemorar na rua o 1° de Maio.

Porém, simultaneamente em Madrid, as autoridades fascistas que governam a Comunidade Autónoma e o Concelho, montárom um esperpéntico show de marqueting eleitoral, incumprindo todas as regras e medidas de segurança vigorantes.

Foi umha decisom deliberada, nada foi fruto do azar nem do espontaneísmo, todo estava previamente bem calculado, previsto e atado.

Respondia exlusivamente o desenfreado apetite eleitoral dos partidos fascistas, que hipocritamente condenam a ineficácia e negligência do “governo socialcomunista”, mas acumulam às suas costas o maior número de mortes do Estado.

Assim, mil pessoas assistem ontem o macro “party” para anunciar o encerramento do fraudulento “hospital de campanha” do Ifema, um dos grandes fracassos da Ayuso e do Almeida.

As forças policiais que multam e intimidam sem contemplaçons a trabalhadores que se dirigem o seu centro de trabalho, ou transitam a comprar alimentos e medicamentos, facilitárom esse obsceno circo de aparentemente pessoal sanitário exercendo de majorettes.

Procuravam simular um banho de massas. Assim permítirom selfis, abraços, beijos, umha festa rachada!

Foi a nojenta expressom da banalizaçom e do cinismo que carateriza o discurso fascista. O falaz relato dos aplausos e das “honenagens” a médicos e enfermeiras, as lágrimas fingidas com rímel corrido, para as cámaras, estám exclusivamente visadas a manipular emocionalmente os setores mais atrasados das massas.

Enquanto a propaganda goebbeliana do fascismo espanhol sobreatua, seguem implementando com absoluta opacidade o plano de privatizaçom e deterioramento da sanidade pública. Fontes sindicais calculam em perto de 10.000 o número de trabalhadoras e trabalhadores despedidas pola Comunidade de Madrid.

A saúde e a vida da classe trabalhadora nom lhes preocupa. O único que lhes interessa é garantir e perpetuar o lucro do capitalismo monopolista que representam politicamente.

Os perversos corvos e abutres de garavatas pretas, de rigoroso luto, luvas incluidas, distribuiam numha food truck, entre risos, bocadilhos de calamares, como se estivessem numha verbena.

Som umha grave ameaça para o nosso futuro como classe e como povo. Há que freá-los e esmagá-los. Vencé-los ou perecer!