Comunicado nº 142. SOLICITAMOS A TODAS AS FORÇAS ANTIFASCISTAS NOM COLABORAR COM O “PUCHEIRAÇO” DE FEIJÓ

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SOLICITAMOS A TODAS AS FORÇAS ANTIFASCISTAS NOM COLABORAR COM O “PUCHEIRAÇO” DE FEIJÓ

A medida que se aproxima a data de 12 de julho, som cada vez mais as vozes que denunciam que a convocatória eleitoral autonómica está amanhada.

Todo processo eleitoral burguês carece per se, das garantias mínimas que permitam às forças de caráter operário e popular concorrer em igualdade de condiçons. Os poderes económicos, mediante variados mecanismos, controlo dos meios de [des]informaçom burgueses, injeçons económicas e empréstitos beneficiosos dos bancos, impossibilitam umha campanha eleitoral limpa.

A esta situaçom estruturalmente desvantajosa da pseudodemocracia burguesa, devemos agregar -no caso concreto das anunciadas eleiçons da Comunidade Autónoma Galega, um conjunto de perversos truques visados para que o PP logre revalidar a maioria absoluta.

A decisom adotada pola “Junta Eleitoral Central”, permitindo o voto no domicílio, sem mais controlo que o funcionário de Correios responsabilizado de colher o envelope, é umha trampa que facilitará a continuidade de Feijó em Sam Caetano.

Resulta paradoxal que se denuncie esta estratagema eleitoral, mas nom apostar em forçar um adiamento do processo eleitoral, mediante um “plantom”.

Agora Galiza-Unidade Popular apela para oposiçom institucional e o conjunto das forças antifascistas, a nom apresentar candidatura para desmontar o engano em curso.

Todas as candidaturas que concorram 12 de julho, serám cúmplices destas eleiçons amanhadas, absolutamente adulteradas, carente das exigíveis condiçons sanitárias e socio-económicas, perturbadas pola pandemia em curso.

Em situaçons excecionais há que adotar decisons e medidas excecionais. Só o insaciável apetite de dividendos das burocracias e aparelhos políticos dos partidos da oposiçom institucional, justifica que colaborem no grande engano de Feijó. Vam a umha batalha que sabem de antemao estar inexoravelmente perdida.

É agora quando há que reagir, com coragem e audácia. De nada servirám no 13 de julho os hipócritas lamentos, os cínicos diagnósticos, e a irrespeituosa desqualificaçom sobre os comportamentos eleitorais do nosso povo.

Um “plante” da oposiçom, impossibilitaria as eleiçons na data habilmente escolhida pola reaçom, debilitaria Feijó, e permitiria contribuir a gerar umha atmósfera subjetiva visada para recuperar a iniciativa política operária e popular, abrindo um ciclo de mobilizaçom e luita.

Direçom Nacional de Agora Galiza-Unidade Popular

Na Pátria, 4 de junho de 2020