Comunicado nº 29. Agora Galiza condena a brutal repressom policial contra mestres de Oaxaca.

Padrão

Umha dúzia de mortos, centenares de ferid@s de bala, mais de 25 ativistas desaparecid@s, e dúzias de dirigentes sindicais detid@s, é o saldo provisório da repressom policial do governo mexicano contra a justa luita do professorado contra a neoliberal lei de educaçom.

As demandas do professorado mexicano sob a direçom da combativa Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educaçom (CNTE) som respondidas com chumbo, detençons e torturas por parte do criminal presidente Enrique Peña Nieto.

Um narcogoverno peom do imperialismo ianque que se permite o luxo de dar leiçons de democracia ao governo venezuelano enquanto mantém boa parte do seu povo na miséria, e emprega o exército e a polícia federal para afogar em sangue e fogo as reivindicaçons da classe trabalhadora e camadas populares do país de Emiliano Zapata.

Mais umha vez assistimos ao cinismo da ditadura mediática espanhola que oculta a repressom do governo mexicano, o que está contecendo em Oaxaca, manipulando os factos que provocam a luita popular, enquanto gera um globo mediático na guerra económica contra o povo trabalhador veenzuelano pola burguesia autótone dirigida por Washington.

Similar silêncio mantenhem os partidos do regime e os aspirantes a substituir o monopartidarismo bicéfalo da segunda transiçom bourbónica. No melhor dos casos nom passam de mornas condenas permitindo a impunidade repressiva contra o México rebelde. A loquacidade de Podemos neste caso nom passa de “observar com gravíssima preocupaçom e malestar os sucessos”.

A esquerda independentista e socialista galega transmite a sua solidariedade internacionalista ao professorado, ao povo trabalhador de Oaxaca e do conjunto do México, à CNTE e às forças revolucionárias e populares que participam na luita, e solicita ao governo espanhol a rutura de relaçons diplomáticas com o criminal e bandido narcogoverno de Peña Nieto.

A classe trabalhadora mexicana, como o proletariado francês, estám monstrando mais umha vez que a luita é o único caminho para frear a ofensiva do capitalismo, e que nada se pode conseguir grátis, que as conquistas e os direitos operários, populares e nacionais som fruto da luita e nom da delegaçom das urnas burguesas.

Na Pátria, 22 de junho de 2016

Direçom Nacional de Agora Galiza