ALERTA ANTIFASCISTA NA GALIZA!

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ALERTA ANTIFASCISTA NA GALIZA!

A Delegaçom do Governo espanhol autorizou a convocatória de manifestaçons fascistas nas principais cidades da Galiza, sábado 23 de maio, às 12 h. Semanas antes o Tribunal Superior de Justiça e o Tribunal Constitucional posteriormente, proibiu a caravana de veiculos convocada pola CUT em Vigo para comemorar 1º de Maio.

A cumplicidade do Governo “progre” com o fascismo é evidente. Enquanto enchem de polícias e militares os bairros, proibem manifestaçons e concentraçons de caráter operário, exercem a repressom ou detenhem trabalhadores de maneira totalmente injustificada, a passividade e confraternizaçom das unidades policiais adscritas ao ministério de Grande-Marlaska perante os protestos fascistas é mais que preocupante.

A permissividade do Governo de Pedro Sánchez e Pablo Iglesias é o caldo de cultivo perfeito para o fascismo. A escória reacionária age com total impunidade, violando o estado de alerta sanitária para ocupar as ruas, fomentar o ódio e fazer apologia do terrorismo fascista sem nengum tipo de consequências legais.

Perante este intolerável cenário, a esquerda revolucionária galega apela os setores e organizaçons antifascistas a denunciar a presença do fascismo nos espaços públicos e plantar cara às hordas de reacionários que estes dias invadem as nossas ruas.

Nom podemos olhar cara outro lado como se nada acontecesse, o fascismo deve ser combatido de frente com organizaçom e contundência!

Nom passarám!

BNG E PSOE COMPRAM PERIGOSAS PISTOLAS ELÉTRICAS PARA A POLÍCIA MUNICIPAL

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BNG E PSOE COMPRAM PERIGOSAS PISTOLAS ELÉTRICAS PARA A POLÍCIA MUNICIPAL

Há umhas semanas denunciávamos que o Governo espanhol implementou, perante a crise sanitária, várias medidas visadas para aumentar o controlo da populaçom como a geolocalizaçom de dispositivos ou o reforçamento do aparelho repressivo para reprimir futuras luitas e protestos.

Ao enorme e desproporcionado dispositivo policial e militar despregado nestes dias, sob a justificaçom de “garantir a segurança da populaçom”, há que somar a decisom do Ministério de Interior dirigido por Grande-Marlaska, de anunciar perante a reclamaçom das forças policiais, a adquisiçom de 1.200 pistolas elétricas.

Estas medidas começam já a implementar-se em vários Concelhos da Galiza.

Em Moanha ou Carvalho, a policía municipal já estava dotada de pistolas elétricas. No caso do Concelho de Moanha desde fevereiro, e em Carvalho, a policía já as tinha o ano passado, e já fôrom utilizadas.

Ambos municípios estám governados por Leticia Santos [Moanha] e Evencio Ferrero [Carvalho], ambos filiados do reformismo autonomista [BNG].

Também o governo municipal da capital da Pátria acava de comprar este armamento para a sua polícia municipal, tal como informa o alcaide Sánchez Bugalho

Os própios fabricantes, como a companhia texana Taser, advertem sobre os severos danos que podem chegar a causar destas armas, alertando do grave perigo que implica a sua utilizaçom.

É intoléravel a cumplicidade por parte dos concelhos governados polo BNG à hora de adquirir este tipo de armamento, inecessário perante as baixíssimos índices de criminalidade. Em realidade este tipo pistolas só serve para reprimir a populaçom!

A esquerda revolucionária galega rejeita contundemente a sua adquisiçom e utilizaçom. Denunciamos a contribuiçom dos governos muncipais do PSOE e do BNG no reforçamento e militarizaçom das forças policiais visadas exclusivamente para exercer repressom sobre o povo trabalhador galego.

Solidariedade Internacionalista. Denunciamos ameaças contra o preso político basco Patxi Ruiz

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SOLIDARIEDADE COM O PRESO POLÍTICO BASCO PATXI RUIZ

O preso político basco, Patxi Ruiz, perante as ameaças dos carcereiros da prisom Murcia II, exigindo melhores condiçons para os presos, iniciou há vários dias umha greve de fame e sede, cumprindo hoje o oitavo dia.

Perante o silêncio dos meios e partidos do regime, a esquerda revolucionária galega manifesta a solidariedade internacionalista com os patriotas e revolucionários bascos.

Denunciamos a cumplicidade do governo espanhol com a acossa e vulneraçom de direitos que sofrem os presos políticos na cadeia, e exigimos o fim das políticas terroristas de dispersom assim como a imediata posta em liberdade.

A solidariedade internacionalista é a ternura dos povos!
Amnistia total para todos os presos políticos!

Comunicado nº 6 da Conferência Internacional. NO 75 ANIVERÁRIO DA VITÓRIA CONTRA O NAZIFASCISMO. VOLTAREMOS A FAZÉ-LO!

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NO 75 ANIVERÁRIO DA VITÓRIA CONTRA O NAZIFASCISMO
VOLTAREMOS A FAZÉ-LO!

Entom,de que serve dizer a verdade sobre o fascismo que se condenas e nom se di nada contra o capitalismo que o origina?”
Bertolt Brecht

9 de maio de 1945 o III Reich nazi, que segundo Adolf Hitler ia durar mil anos, rendia-se incondicionalmente aos representantes do Exército Vermelho. O próximo sábado celebraremos o 75 aniversário desta esmagadora vitória antifascista, fruto do esforço dos Povos Trabalhadores de todas as naçons da Uniom Soviética, e mui especialmente do proletariado soviético. Nom podemos esquecer o esforço e os enormes sacrifícios do resto dos Povos Trabalhadores da coaligaçom antifascista, especialmente os da martirizada Europa oriental, que sufreu toda a fúria racista e genocida dos nazis.

A derrota militar do III Reich nom foi fruto da luita do soldado Ryan, como a maquinária de guerra para a propaganda imperialista que se chama Hollywood nos quer fazer acreditar. Os factos objetivos monstram-nos que foi o Exército Vermelho quem derrotou o criminal e genocida exército nazi, e assumiu o enorme sacrifício em vidas humanas e material.

Só a URSS foi capaz de derrotar o nazifascismo nos campos de batalha. A batalha das Ardenas demonstrou que umha força reduzida da Wehrmacht, apenas umha fraçom minúscula do seu esforço bélico na Frente do Leste, era capaz de romper a frente do soldado Ryan e os seus generais. O Imperialismo ianque quer fazer-nos acreditar que  o fim do III Reich começou com o desembarco da Normandia. Nada mais falso e ridículo. A verdade é outra, mui diferente.

A Revoluçom Socialista de Outubro de 1917 abriu as portas à construçom do Socialismo, e aterrou todas as burguesias do planeta. As democracias burguesas, liberais e capitalistas, imperialistas, tinham a esperança de que o nazifascismo destruisse a URSS grátis para eles. Nisso esforçarom-se, até que se dérom conta que o monstro que tinham contribuído a criar para destruir a Revoluçom Proletária tinha os seus próprios interesses e a sua própria agenda de dominaçom mundial. Havia que desviar os golpes da besta parda…

Por isso atraiçoárom e abandonárom a II República espanhola, agredida polo fascismo internacional, especialmente polo fascismo “esquecido e ocultado”, o nacional-catolicismo, forma específica que adotou o fascismo clerical fabricado polo Vaticano e que foi a sua versom maioritária: Portugal, Espanha, Croácia, Eslováquia, Bélgica, Libano e Austria antes da anexom dos nazis. Sem esquecer o fascismo italiano, o primeiro em chegar ao poder, de forte componente católico e que foi apoiado com entusiasmo polo “antifascista” de brincadeira e anticomunista furibundo, Winston Churchill e o fascismo romeno, de tendência cristá ortodoxa.

A burguesia queria utilizar o fascismo e o nazismo para que lhes figessem o trabalho sujo de esmagar a classe obreira e a Revoluçom socialista. Por isso também atraiçoárom e abandonárom a República de Checoslováquia e pactuárom com Hitler e Mussolini em Munique, em 1938, com a ideia de desviar a maquinária de guerra nazi contra a URSS.

Nom vamos alongar-nos mais. Todos os dados som de mui fácil acesso. A crise profunda na que se tem sumergido o capitalismo agónico, última fase do seu desenvolvimento imperialista, tem aberto a porta ao resurgimento de novos fascismos e nazismos em todo o mundo, e mui especialmente na Europa. A pandemia do COVID19 nom tem feito mais que acelerar ainda mais o processo de fascistizaçom do sistema capitalista. Vamos face um novo tipo de fascismo, que vai conservar formas parlamentares para melhor enganar e adormecer à classe obreira.

A única forma de acabar dumha vez por todas com o fascismo é destruir para siempre el Capitalismo, e iniciar a construçom do Socialismo, no processo de transiçom cara um modo de produçom superior, onde nom existam nem as classes sociais, nem o estado, nem o patriarcado. Este modo de producción chama-se, desde o Manifiesto de 1848 de Karl Marx e Friedrich Engels, Comunismo.

Neste 75 aniversário da vitória contra o nazismo do Exército Vermelho, as organizaçons da Conferência Internacional, Agora Galiza, Nación Andaluza e Herritar Batasuna fazemos um apelo a todos os Povos Trabalhadores do mundo e especialmente às suas classes obreiras para intensificar em todas as frentes o combate antifascista, que nom é outro neste momento que o combate anti-imperialista e anticapitalista.

Em todo o mundo o fascismo avança. De Brasil com Jair Bolsonaro, à Índia com N. Mohdi pasando polos EUA com D. Trump, os Estado espanhol e francês Front National francês, com Vox, PP e C´s ou na Hungria com Fidesz.

Contra o fascismo, Revoluçom Socialista!

Unide-vos, Irmaos Proletários! “UHP!”

Nom passarám!

É demasiado cedo para cantar vitória: ainda é fecundo o ventre do que surge a besta imunda.”
Bertolt Brecht

9 de maio de 2020

BILLY “EL NIÑO” É O ESPELHO DO ATUAL REGIME ESPANHOL

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BILLY “EL NIÑO” É O ESPELHO DO ATUAL REGIME ESPANHOL


Hoje tivemos conhecimento do falecimento de um dos mais destacados torturadores franquistas.
Antonio González Pacheco, mais conhecido como “Billy el Niño”, formou parte do brutal e sanguinário aparelho repressor franquista.

Nom nos podemos alegrar que este polícia tenha sido vítima do coronavírus, e portanto, que tenha morto na cama, sem ter sido julgado e condenado polos seus crimes.

Nom nos podemos alegrar que tenha desfrutado até o seu último alento das honras, reconhecimentos, medalhas e da avultada pensiom, por toda umha vida do combate o movimento obreiro e às organizaçons de libertaçom nacional, utilizando os mais depidiadados métodos de tortura.

Estamos novamente perante a crua realidade do regime da III restauraçom bourbónica, simples maquilhagem do franquismo.

A fraudulenta “lei de amnistia” de 1977 facilita que um criminal como Antonio González Pacheco, primeiro na Brigada Político Social [BPS] como inspetor do Corpo Superior de Polícia, posteriormente integrado na Brigada Central de Informaçom, nova designaçom que adota a políca secreta que substitui a BPS, e a partir da década dos 80 com altas responsabilidades na segurança de empresas privadas, nom tenha pago polos seus delitos.

A ausência de qualquer depuraçom nos corpos repressivos franquistas [polícia, Guarda Civil, aparelho judicial e prisional, administraçom ministerial] permite entendermos a sua impunidade e proteçom polo regime vigorante.

Seguiu desfrutando do incremento do 50% da sua pensom polos serviços emprestados no combate o antifraquismo organizado. A primeira medalha de distintivo vermelho recibida polo governo de Franco em 1972, estava pensionada com um aumento de 10% do salário. A medalha de Prata ao Mérito Policial concedida por Rodolfo Martín Villa em 1977, aumenta a pensom em 15%. En 1980 obtem outra similar. Em 1982 recebe a medalha de ouro, reportando um plus de 20% en su atribución.


As tímidas e mornas tentativas de retirada fôrom negadas pola “justiça, que em 2010 reconheceu os seus “direitos”. Eis a democracia espanhola!

Em 2018 trascendeu que assistiu como convidado à celebraçom do patrom da Polícia Nacional na esquadra policial madrilena de Ciudad Lineal.,

Estamos pois assistindo ao que significárom os ignominiosos pactos da Transiçom, que agora o governo “progre” do PSOE e Unidas Podemos querem reeditar com as forças fascistas.

O atual regime nom se pode reformar, deve ser tombado mediante um processo revolucionário.

CORONAVÍRUS E LUITA DE CLASSES

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CORONAVÍRUS E LUITA DE CLASSES

Ontem nom permitírom na Galiza comemorar na rua o 1° de Maio.

Porém, simultaneamente em Madrid, as autoridades fascistas que governam a Comunidade Autónoma e o Concelho, montárom um esperpéntico show de marqueting eleitoral, incumprindo todas as regras e medidas de segurança vigorantes.

Foi umha decisom deliberada, nada foi fruto do azar nem do espontaneísmo, todo estava previamente bem calculado, previsto e atado.

Respondia exlusivamente o desenfreado apetite eleitoral dos partidos fascistas, que hipocritamente condenam a ineficácia e negligência do “governo socialcomunista”, mas acumulam às suas costas o maior número de mortes do Estado.

Assim, mil pessoas assistem ontem o macro “party” para anunciar o encerramento do fraudulento “hospital de campanha” do Ifema, um dos grandes fracassos da Ayuso e do Almeida.

As forças policiais que multam e intimidam sem contemplaçons a trabalhadores que se dirigem o seu centro de trabalho, ou transitam a comprar alimentos e medicamentos, facilitárom esse obsceno circo de aparentemente pessoal sanitário exercendo de majorettes.

Procuravam simular um banho de massas. Assim permítirom selfis, abraços, beijos, umha festa rachada!

Foi a nojenta expressom da banalizaçom e do cinismo que carateriza o discurso fascista. O falaz relato dos aplausos e das “honenagens” a médicos e enfermeiras, as lágrimas fingidas com rímel corrido, para as cámaras, estám exclusivamente visadas a manipular emocionalmente os setores mais atrasados das massas.

Enquanto a propaganda goebbeliana do fascismo espanhol sobreatua, seguem implementando com absoluta opacidade o plano de privatizaçom e deterioramento da sanidade pública. Fontes sindicais calculam em perto de 10.000 o número de trabalhadoras e trabalhadores despedidas pola Comunidade de Madrid.

A saúde e a vida da classe trabalhadora nom lhes preocupa. O único que lhes interessa é garantir e perpetuar o lucro do capitalismo monopolista que representam politicamente.

Os perversos corvos e abutres de garavatas pretas, de rigoroso luto, luvas incluidas, distribuiam numha food truck, entre risos, bocadilhos de calamares, como se estivessem numha verbena.

Som umha grave ameaça para o nosso futuro como classe e como povo. Há que freá-los e esmagá-los. Vencé-los ou perecer!

CORONAVÍRUS E ESPANHOLIZAÇOM

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CORONAVÍRUS E ESPANHOLIZAÇOM


As principais forças sistémicas -mais alá do demagógico espetáculo da política burguesa-, tenhem coincidido em parámetros nucleares à hora de abordar a crise sanitária: o coronavírus “nom entende de territórios” afirmárom continuamente.


Tanto as “progressistas” PSOE/Unidas Podemos com as suas divergências de matizes, como as fascistas [PP, Vox e C’s] nom fechárom Madrid, umha das zonas cero da pandemia, causante de multiplicar e expandir o vírus por todo o Estado.


Suspendérom as competências das Comunidades Autónomas, impondo um “mando único” que só serve para alimentar o imaginário coletivo de “Espanha, Espanha”.


Agora, o plano de desconfinamento recupera a anacrónica divisom provincial, dinamitando os limitados e insuficientes quadros territoriais do processo de descentralizaçom postfranquista.


O quadro nacional [Galiza, Andaluzia, País Basco, Catalunha] simplesmente foi derrogado polas forças espanholistas, seguindo a lógica assimilacionista.


Nom teria mais sentido, nom seria mais eficaz que o processo de desconfinamento tenha em conta outros critérios territoriais, como as áreas sanitárias?


Afirmem o que afirmem, a teimuda realidade constata que o vírus si entende de territórios.

Comunicado nº 138: 1º de Maio, Dia do Internacionalismo Proletário. Nom aos novos “Pactos da Moncloa”. SÓ A CLASSE OBREIRA SALVA A CLASSE OBREIRA

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1º de Maio, Dia do Internacionalismo Proletário

Nom aos novos “Pactos da Moncloa”

SÓ A CLASSE OBREIRA SALVA A CLASSE OBREIRA

A efeméride internacional da nossa classe tem lugar numha conjuntura terrivelmente adversa para a maioria do povo trabalhador. A pandemia global do coronavírus está facilitando a implementaçom acelerada dos planos mais abjetos e depredadores da burguesia.

Os gansters da CEOE e o conjunto da oligarquia, querem aproveitar o confinamento ao que está submetido umha parte do proletariado e do povo trabalhador, para realizar despedimentos massivos, fechar empresas, reduzir salários, precarizar as condiçons laborais, para disciplinar ainda mais a nossa classe, endurecendo a exploraçom a que nos vemos submetidos polo Capital.

A pandemia está demonstrando que é só a classe trabalhadora quem produz e portanto quem gera riqueza, que somos nós quem fazemos funcionar o país. A burguesia só se apropria da maisvalia da venda da nossa força de trabalho.

É a classe trabalhadora nos hospitais quem está contribuindo para salvar vidas; é a classe trabalhadora quem sementa e recolhe da terra o que comemos; é a classe trabalhadora quem transporta e distribui os alimentos que consumimos nos supermercados.

Neste estado de shock, a burguesia só quer incrementar ainda mais os obscenos lucros que obtém da exploraçom e dominaçom à que estamos submetidos como classe.

Nestas semanas de confinamento, muitas companheiras e companheiros, constatárom como aos ricos, aos patrons, à burguesia em definitiva, a nossa saúde literalmente nom lhes importa nada. O sistema sanitário público, extenuado polas políticas do PSOE e do PP, de cortes e deterioramento das suas infraestruturas, carente de suficiente pessoal, submetido a baixos salários e contratos precários, estivo à beira do colapso e sem meios para impossibilitar centenares de mortes evitáveis.

Nestas semanas de confinamento constatamos como o lucro prevalece sobre a saúde e a vida da classe obreira. Eis polo que seguindo as diretrizes do Ibex 35, o governo de Pedro Sánchez e Pablo Iglesias obrigou o proletariado daqueles setores nom essenciais, ir trabalhar sem meios de proteçom, arriscando as suas vidas e as das suas famílias.

Mas se somos os únicos que fazemos funcionar as fábricas, os portos, a construçom civil, o comércio, o conjunto do setor serviços, o transporte de mercadorias e de trabalhadores, significa que temos umha enorme potencialidade e capacidade para conquistarmos o poder político que os donos do Capital usurpam sob a forma de “democracia parlamentar”.

EVITEMOS CAIR NOVAMENTE NOS HABITUAIS ENGANOS

Os novos “Pactos da Moncloa” que PSOE/Unidas Podemos oferta às social-democracias soberanistas [ERC, EH-Bildu, BNG], às burguesias do PNB e de JxC, mas também às três forças fascistas [PP, Vox e C´s], só pretendem ganhar tempo para estabilizar o regime postfranquista, salvar a monarquia, injetar oxigênio à falsa “normalidade democrática”, consensuar mecanismos eficaces para anestesiar a imensa capacidade de luita operária. A oligarquia quer que a classe trabalhadora paguemos as devastadoras consequências da crise económica e da crise sanitária.

Levamos décadas comprovando empiricamente como os pactos sociais, a política de concessons, de “negociaçons”, “consensos”, e acordos entre as cúpulas burocráticas do sindicalismo entreguista, o patronato e os governos de turno, só se tem traduzido em mais derrotas, mais retrocessos, mais perdas de direitos, liberdades e condiçons laborais.

Nom podemos voltar a permitir o que lográrom em 1977, nom podemos mansamente deixar que os desalmados Amancios Ortegas, Anas Botins, toda essa canalhada sem escrúpulos, de vampiros e sanguesugas, multipliquem ainda mais as suas indecentes fortunas, a custa do nosso suor, das nossas lágrimas e do nosso sangue.

Com o fascismo sem disfarces de Vox, com o neofalangismo de C´s, e com a extrema direita do PP, nada há que dialogar e ainda menos negociar. Simplesmente deve ser isolado, denunciado, ilegalizado e esmagado! Branqueá-lo com o jogo institucional burguês só contribui para reforçá-lo.

A IMENSA FORÇA DA CLASSE OBREIRA

Sem forças genuinamente operárias na sua composiçom, linha discursiva, açom teórico-prática e orientaçom, a classe trabalhadora galega seguirá esterilizada para fazer frente à ofensiva do Capital, e à ameaça fascista.

Afortunadamente a memória histórica do mundo do Trabalho custódia e ratifica que todas as conquistas e avanços, sem exceçom, fôrom atingidos na luita nas fábricas, nos centros de trabalho e nas ruas. Nengum dos grandes avanços históricos da classe operária e dos povos se atingírom defendendo remendinhos nos parlamentos burgueses.

Só vertebrando iniciativas operárias, classistas, poderemos evitar que a indignaçom, o descontentamento, os protestos, as explosons sociais, sejam capitalizadas pola demagogia fascista.

Só promovendo espaços de unidade e luita classista, estaremos em condiçons de pressionar, de evitar mais retrocessos, de frear a anunciada ofensiva do Capital.

Nos vindouros meses um setor mui importante da classe obreira galega, dos setores intermédios, veram-se irremediavelmente arrastados face a depauperaçom relativa e/ou absoluta. A miséria e a fame voltará a ser umha realidade tangível na Galiza de Feijó.

A crise sanitária do coronavírus constata a urgente necessidade de superar o paradigma do modo de produçom capitalista, de abandonar as políticas de remendinhos, das falsas alternativas do “capitalismo humanista” e outros farrapos de gaita similares, nos que segue instalada a “esquerdinha”.

O Socialismo/Comunismo é a única alternativa frente ao caos ao que nos conduz a acumulaçom ilimitada de lucro burguesa. A revoluçom Socialista é umha necessidade ineludível se nom queremos perecer no colapso ecológico ao que transitamos a curto prazo.

HORAS DE LUITAR

Nom podemos seguir instalados na resignaçom e no conformismo. Nom podemos acreditar ingenuamente nas falsas promessas da casta política assalariada da oligarquia, dos capatazes das multinacionais, a banca e o capitalismo monopolista.

Nom podemos confiar, e muito menos conformar-nos, com as insuficientes e curtoprazistas medidas adotadas polo governo “progre”. Nom passam de migalhas concedidas para amortecer as contradiçons entre Capital-Trabalho para atrasar e evitar o estalido social.

Basta de aplausos teledirigidos, basta de seguidismo alienante, basta de participarmos em domesticadas válvulas de escape para reduzir as enormes tensons e ansiedade perante um futuro incerto, acumuladas em semanas de confinamento. Basta de aplaudir os cans que numhas semanas vam malhar-nos nas ruas quando reclamemos trabalho, pam e liberdades.

Som horas de sacudir o marasmo, som horas de despreender-se do amorfismo, som horas de erguer o punho, som horas de alçar a voz, som horas de reclamar, som horas de de exigir, de organizar luitas e batalhas para conquistarmos o futuro e evitarmos que novamente nos imponham o passado. Nom nos podemos deixar enganar. Só a classe trabalhadora salva a classe trabalhadora!

Após o desconfinamento chegou a hora de luitar de verdade, sem concessons, nem timoratismos. As trabalhadoras e trabalhadores que 10 de novembro passado, sem entusiasmo algum, mas alarmados pola ameaçante besta fascista, favorecérom um governo de coaligaçom alternativo ao PP/Vox/C´s, sabem que o crédito no governo “porgre” já está praticamente amortizado, ja está à beira de finalizar.

O apoio a Pedro Sánchez e Pablo Iglesias deriva do pánico que gera a “alternativa” de psicópatas empoleirados nos aparelhos do Estado postfranquista, dos nostálgicos do pistoleirismo falangista, da possibilidade de padecermos um sincrético governo azul, verde e laranja, com incrustraçons magentas.

Temos que preparar-nos para participar ativamente, sem delegaçons nem tutelagens nas imprescindíveis dinámicas de luita, combate e mobilizaçom, para evitarmos caminhar como ovelhas face o confinamento permanente de direitos e liberdades. Nada nos foi regalado em balde! Os direitos nom fôrom concessons gratuítas do nosso inimigo irreconciliável.

SÓ A CLASSE OBREIRA PODE VENCER

Sem forças operárias na sua composiçom, sem um movimeto popular com linha discursiva, assentado numha açom teórico-prática classista, cumha orientaçom operária, a classe trabalhadora galega seguirá esterilizada para fazer frente à ofensiva do Capital, e à ameaça fascista.

No ano que comemoramos o 150 aniversário do nascimento de Lenine, devemos aplicar as suas ensinanças históricas. Só venceremos se agimos sob as premissas da independência de classe, a direçom operária e um programa genuinamente classista.

Ou bem renunciamos à luita e portanto assumimos submissamente a depauperaçom, ou bem optamos pola rebeliom. Nom existem caminhos intermédios. Agora Galiza-Unidade Popular tem claro qual é a resposta a esta disjuntiva: a luita é o único caminho. Há que desconfinar a rebeldia. A rebeliom nom só é um direito, é umha necessidade.

Agora Galiza-Unidade Popular apela para os setores mais avançados da classe operária e do povo trabalhador galego, a configurar um pólo classista e patriótico, que combata o fascismo e desmascare o fraudulento governo do tandem Pedro Sánchez/Pablo Iglesias.

QUE FAZERMOS NESTE 1ª DE MAIO?

Sob a justificaçom de assegurar a saúde da populaçom, o governo conculca o direito de manifestaçom.


No Dia Internacional da nossa classe nom podemos ficar calados, nem passivos. Temos que denunciar as agressons em curso e as que estám preparando contra os nossos direitos básicos.

Eis polo que Agora Galiza-Unidade Popular, conjuntamente com as organizaçons irmás Herritar Batasuna e Nación Andaluza, solicitamos à classe trabalhadora da Galiza, do País Basco e da Andaluzia, engalanar janelas e varandas com a bandeira vermelha, símbolo internacional do proletariado, e às 12 horas do 1º de Maio, fazer soar a Internacional.

Viva a classe obreira galega!

Viva o proletariado mundial!

Independência e Pátria Socialista!

Na Pátria, 26 de abril de 2020

[174 aniversário da Revoluçom Galega de 1846]

MANIFESTO DA “INTERNACIONAL FASCISTA”

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MANIFESTO DA “INTERNACIONAL FASCISTA”

Um dos setores mais selvagem, reacionário, chauvinista e terrorista do capital internacional, aproveita o estado de alarma decretado pola pandemia do Covid 19, para fomentar o auge do fascismo, e avançar posiçons perante a posterior crise socio-económica e as luitas obreiras e populares que se avezinham.

Destacados líderes e representantes do fascismo internacional como Jose María Aznar, Mario Vargas Llosa, Álvaro Uribe ou Maurício Macri, grandes empresários, economistas e jornalistas, assinam um manifesto conjunto denunciando as medidas adotadas por vários países e governos anti-imperialistas. Hitler, Mussolini, Ante Pavelić, Franco, Batista, Trujillo, Pinochet, Videla, entre outros, rubricariam esta declaraçom de guerra contra a classe obreira.

No manifesto condenam e qualificam de ditadura a Venezuela, Cuba e Nicaragua, mas também expresam a sua “preocupaçom” por países como México, Argentina ou pola situaçom do Estado espanhol perantea crise sanitária.
Também denunciam o exceso de poder “suspendendo o estado de direito, a democracia e o sistema de justiça”e alertam do “estatismo, intervencionismo e o populismo” que fai perigar “a democracia liberal e a economia de mercado”.

Se tam preocupados estám pola vulneraçom de direitos e liberdades como é que nom dim absolutamente nada do número de mortes e da grave situaçom que sofre a classe trabalhadora dos EUA, totalmente desamparada polas instituiçons norteamericanas dirigidas polo psicópata Trump?

Mas os revolucionários nom esquecemos! Quando governavam, empregárom a repressom contra as reclamaçons legítimas do povo trabalhador. Nom duvidárom na utilizaçom da tortura brutal, da violência policial, do paramilitarismo, das próprias forças armadas estatais, para liquidar fisicamente a quem nas ruas luitava pola vida e o futuro com dignidade.

Habituados a umha vida de mentiras, manipulaçom, falsedades, demagogia, representam a mais fedorenta fossa séptica do capitalismo das últimas décadas.

O fascismo serve-se da grave situaçom de emergência sanitária e a crise global do capitalismo, para aumentar a sua ofensiva contra o povo trabalhador, empregando um falaz discurso em defesa dos “direitos e as liberdades”, misturando o medo e o chauvinismo mais exarcebado, apresentando-se perante a populaçom e setores do povo trabalhador mais golpeados e menos conscienciados, como a única alternativa viável.
Estamos assistindo a umha das maiores ofensivas reacionárias da burguesia contra a classe trabalhadora e os povos.

É imprescindível construir na Galiza um bloco popular antifascista e levantar umha inexpugnável muralha de aceiro internacional para frear e esmagar a barbárie fascista que se divisa no horizonte.

Há que esmagar ao fascismo sem comtemplaçons! So poderemos vencé-lo com luita e organizaçom nas ruas!

Unidos venceremos! Divididos pereceremos!

22 de abril de 1870-2020. 150 aniversário do nascimento de Lenine. PROMOTOR DO COMUNISMO, A CAUSA DO AMOR E A BELEZA

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22 de abril de 1870-2020. 150 aniversário do nascimento de Lenine

PROMOTOR DO COMUNISMO, A CAUSA DO AMOR E A BELEZA

Neste 150 aniversário do nascimento de Lenine, a esquerda revolucionária galega quer comemorar esta data, para continuar incidindo na imprescindível batalha de ideias que contribua para resgatar o projeto emancipador e libertador que representa o marxismo, do sequestro ao que está submetido polos diversos reformismos, no ámbito institucional e académico.

Reivindicamos Lenine nom desde postulados nostálgicos ou folclóricos. Sim desde o fragor da luita de classes e a insurgência socialista/comunista.

Lenine elaborou as leis fundamentais da Revoluçom Socialista, deslindando sem ambiguidades os objetivos e tarefas da classe operária.

Artífice do modelo de partido de vanguarda. Plenamente vigente e mais necessário que nunca frente ao amorfismo cidadanista da nova socialdemocracia.

Lenine estudou em profundidade, e com rigor analítico caraterizou a atual fase imperialista do capitalismo crepuscular.

Lenine defendeu a independência de classe, a direçom operária e um programa genuinamente classista, frente os adulterados modelos interclassistas dirigidos pola pequena-burguesia, que transformárom os partidos comunistas em maquinárias eleitorais para desputar à burguesia a gestom do capitalismo. A classe operária e os seus aliados deve configurar umha força social própria com disposiçom subjetiva e consciente, visada estrategicamente ao confronto. “Todo é ilusom menos o poder!”

Lenine, e portanto o leninismo, demonstrou que os grandes problemas da vida dos povos só se resolvem pola força.

Lenine elaborou a intransigente defesa da autodeterminaçom dos povos, nom como um direito formal, mas sim como umha necessidade que deve ser exercitada frente ao imperialismo e chauvinismo.

Lenine resituou o internacionalismo no eixo da estratégia revolucionária do proletariado.

Lenine nom cansou de demonstrar que o Estado nom é neutral, combatendo a ingenuidade política de acreditar que defende “todos por igual”, que Governo nom é sinónimo de poder, que nom há revoluçom possível sem mudar o regime social, sem confrontaçom para a tomada do poder.

Frente as grotescas tendências hegemónicas na esquerdinha: pacifismo, eleitoralismo, timoratismo, covardia, conforto institucionalista, pactismo, conciliaçom, unitarismo sem princípios, Lenine é o melhor antídoto para combater sem trégua a banalizaçom e esterilizaçom do projeto anticapitalista polo reformismo e o revisionismo que caraterizam as forças denominadas “comunistas”.

Para reconstruirmos e recuperarmos as bases fundacionais do marxismo, encontraremos em Lenine as ferramentas que nos permitem avançar nesta tarefa essencial.

A imensa obra teórico-prática de Vladímir Ilich Uliánov é o melhor antídoto contra a deturpaçom, os muros de contençom e a fraudulenta claudicaçom revestida de marxismo, que carateriza o agir da “esquerdinha”, essa prolongaçom “progressista” do pensamento burguês.

Lenine representa o mais aperfeiçoado conteúdo rebelde e subversivo do fio condutor e motor da História dos explorados e opimidas.

Lenine Logrou fazer tangível o sonho que percorre, geraçom após geraçom, a história da humanidade: iniciar a construçom de um mundo novo sobre as cinzas do presente.

É insumo imprescindível para a luita contra o capitalismo, em prol da Revoluçom Socialista/Comunista.

Segue vivo em todas as luitas contra os que nos oprimem e dominam.

Diga o que diga a burguesia, digam o que digam os que claudicárom e desertárom das fileiras revolucionárias, optando por integrar-se no jogo parlamentar da ditadura burguesa,

Lenine emerge intermitentemente nos océanos das multidons, a sua fragáncia subversiva desliza-se com os ventos das greves, das rebelions e insurreiçons. Acompanha-nos invisível na maioiria dos casos. Noutros, com o orgulho, a raiva e a dignidade da consciência dos que nom se ajoelham nem se resignam.

Levamo-lo na nossa mochila de combate por umha Pátria Socialista.